Em seguida foi vendido a um português, chamado
Figueiredo, que era amigado com uma linda mulata chamada Felipa, de
fartas ancas, muito admirada, principalmente, por Helvécio Marques. O
terceiro dono, foi Durval Moreno, um mulato serelepe, nascido em Ilhéus,
vestia-se muito bem e figura muito popular nas rodas de boemia na
cidade. Vendeu o Vesúvio ao Sr. Costa, mudou-se para o Rio, retornando a
Ilhéus, casou com uma fazendeira, antiga namorada e se estabeleceu com o
bar na Bahia, situado, onde tem o estacionamento do Banco do Brasil, de
frente para a rua Eustáquio Bastos e do lado para a praça Firmino
Amaral, embaixo da Pensão Vasco. No tempo do Sr. Costa, tinha um animado
jogo de bilhar, e um empregado do bar, de nome Gutemberg, era um
jogador invencível, grande atração, pelas suas jogadas. De seu Costa
levou certo tempo fechado, quando o espanhol, Armando assumiu o controle
do Bar Vesúvio. Sei que Emilio Maron comprou o bar depois de 1845 e
colocou outro nome, porque antes ainda muito jovem, trabalhava com o
pai, Sr. Assaid, em uma sapataria, situada em uma das lojas do prédio do
antigo hotel Coelho, hoje Banco Itaú. Maron, antes de comprar o
vesivio, teve um bar na rua do Dendê, (Araújo Pinho) com o nome de bar
"Gato Preto", cujo nome foi lembrado pelo Jornalista Amaury Fonseca de
Almeida, meu colega de escola primaria, no colégio de Dona Josefina
Vilas Boas (D. Zefa) Situado onde fica o lado do Ilhéus Praia Hotel.
Defronte da sapataria de Sr. Assaid, depois transferiu-se para e varanda
foi Teatro, onde está localizada a sorveteria de Gileno. Só em no fim
de 1945 ou 46, Maron foi para o Vesúvio, com outro nome, Bar Maron, que
só retornou ser a chamado Vesúvio depois que Jorge Amado publicou
Gabriela.
Devo esclarecer dos proprietários do Vesúvio,os italianos e o português, Figueiredo.
No andar de cima do Vesúvio funcionou um
cinema de propriedade de Sá Pereira, quando ouve o naufrágio do Navio
da Navegação Bahiana o "Comandatuba", que bateu na pedra do Rapa, Sá
Pereira, suspendeu o seção do cinema e colocou os holofotes para
auxiliar os náufragos. Também funcionou o cabaré, El Dourado de
propriedade de Mário Cardoso e Hugo o Encarregado do jogo, um dos
Crupiê, era chamado Arnaldo Bereco, Capanga de Tenório Cavalcanti,
acusado de ter matado o delegado Albino Imparato, Foi Delegacia de
Policia e Escritório do Departamento dos portos e Canais e Vias
Navegáveis".
Raymundo Sá Barreto, 20 de janeiro de 2000
Em 1987, o bar foi comprado por um empresário Suíço, Sr. Hans Koella, que trouxe funcionários da Suíça para administrar, o que não deu certo, depois passou para as mãos de um ilheense apelidado de "Badalo", filho de familia tradicional, que tentou mas não deu certo.
Quando em 2000 Guido Paternostro, arrendou o estabelecimento, fazendo essa grande reforma na forma de administrar; resgatando toda tradição do bar mais famoso do Brasil, tendo inclusive, a visita de Zélia Gattai, que se emocionou muito com a nova casa e escreveu em 2002:
"Depois de longa ausência volto ao Vesúvio de Ilhéus. Jorge Amado me recebe, debruçado na janela. Na outra - janela - Gabriela, "moça bonita", encanta os passantes. Nacib de Zkemberge, ilumina com sua graça o bar dos mais deliciosos quibes. Ora, seu Guido Paternostro, você soube honrar a tradição da casa. Parabéns ! Espero voltar sempre".
Zélia Gatta, 13 de janeiro de 2002
Raymundo Sá Barreto, 20 de janeiro de 2000
Em 1987, o bar foi comprado por um empresário Suíço, Sr. Hans Koella, que trouxe funcionários da Suíça para administrar, o que não deu certo, depois passou para as mãos de um ilheense apelidado de "Badalo", filho de familia tradicional, que tentou mas não deu certo.
Quando em 2000 Guido Paternostro, arrendou o estabelecimento, fazendo essa grande reforma na forma de administrar; resgatando toda tradição do bar mais famoso do Brasil, tendo inclusive, a visita de Zélia Gattai, que se emocionou muito com a nova casa e escreveu em 2002:
"Depois de longa ausência volto ao Vesúvio de Ilhéus. Jorge Amado me recebe, debruçado na janela. Na outra - janela - Gabriela, "moça bonita", encanta os passantes. Nacib de Zkemberge, ilumina com sua graça o bar dos mais deliciosos quibes. Ora, seu Guido Paternostro, você soube honrar a tradição da casa. Parabéns ! Espero voltar sempre".
Zélia Gatta, 13 de janeiro de 2002
Em 2001 o Bar Vesúvio foi tombado pela Prefeitura Municipal de Ilhéus como patrimônio histórico.







